O médico austríaco Hans Selye, um dos pioneiros na pesquisa do estresse nos idos de 1930, investigava o sistema endócrino de ratos injetando-lhes determinadas substâncias. Por ser um tanto estabanado, frequentemente deixava-os escapar, o que provocava uma correria diária no laboratório na tentativa de recapturá-los. Após meses desta perseguição sistemática, Selye observou que seus ratinhos estavam adoecidos, tinham úlceras pépticas, glândulas supra-renais extremamente inchadas, sistema imunológico danificado e pupilas dilatadas. Ele havia estressado os seus “trabalhadores”.

Na definição clássica, o estresse é a resposta do organismo quando forçado a adaptar-se à mudança. Esta pressão pode ser de origem física, psicológica ou psicossocial. A situação que produz o estresse (estressora), poderá ser real ou imaginária, positiva ou negativa, externa ou interna ao indivíduo, tanto faz. Com grande probabilidade de acerto, causará a mesma reação biológica na pessoa, a síndrome da “luta ou fuga” (fight or flight response).

Apenas sete segundos após “perceber” a causa do estresse, o organismo se prepara automaticamente para reagir à circunstância: a pressão sobe, as pupilas se dilatam, o coração acelera, a respiração se torna mais pesada e rápida, os músculos se contraem e mãos e pés tornam-se frios e suados.

Na época das cavernas esta resposta era altamente desejável, já que nosso ilustre ancestral de Neanderthal literalmente lutava com feras para sobreviver. Era uma questão de vida ou morte manter o corpo em prontidão para o confronto.

Passados séculos, embora a reação biológica permaneça igual, a figura da fera foi substituída pela do chefe, do concorrente, da família, da conta bancária, da rede social. Ficamos no sofá e aguardamos que o corpo volte ao normal. Estas manifestações físicas que ocorrem espontaneamente, quando mantidas por períodos prolongados ou muito frequentes, podem instalar o estresse crônico. Pressão alta, derrame, ataque cardíaco, enxaqueca, insônia, síndrome do pânico, ansiedade e depressão podem ser alguns dos problemáticos resultados deste iôiô emocional.

O estresse causa diferentes respostas em cada indivíduo. Resumindo, estresse não é realidade. É a maneira como a pessoa vê a realidade. Ela depende da cor da lente que usamos para interpretar os eventos a nossa volta.

Aprender a transformar tensão em solução pode ser um diferencial fantástico na conquista de nossos objetivos pessoais e profissionais, bem como um potente facilitador na constante atitude de criar uma melhor qualidade de vida ou, por que não dizer, uma vida mais plena em qualidade. Detectar que o significado que damos aos eventos da nossa vida afeta nossas emoções, que interferem na emissão de nossos comportamentos como um sistema integrado e aprender a lidar melhor com estes códigos pode ser a chave do sucesso em nossos resultados na vida.

Neste sentido, utilizo a linguagem da Programação Neurolinguística (PNL) com o objetivo de ajudar na reinterpretação de contextos e significados. Isto proporciona ao indivíduo novas e mais produtivas formas de perceber as circunstâncias de sua vida, gerar flexibilidade cognitiva, ativar a competência emocional e criar, viabilizar comportamentos produtivos que geram os resultados almejados.

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