A importância do profissional capaz de se autogerenciar e de gerenciar os outros.

por Gilberto Craidy Cury

As transformações do mundo contemporâneo, da política à economia, estão obrigando as empresas a repensar o jeito de tratar seus funcionários. A própria dinâmica do mercado implica uma contínua mutação nas organizações. Novos concorrentes, novas tecnologias, novos métodos de gerenciamento, enfim, fatos decorrentes de uma economia cada vez mais globalizada, ágil, voltada para a competição, ditam o ritmo das atividades nos negócios. E, nos tempos modernos, da tão celebrada “inteligência emocional” de Daniel Goleman, é curioso observar a sensibilidade dos membros das organizações. Assim como as organizações devem adaptar-se às mudanças, os profissionais também o devem.

A chegada do novo milênio demanda qualidade e produtividade. Dos governantes aos consultores, passando pelas donas de casa, tecnocratas, empresários, executivos, gurus, estudantes, etc., essas duas palavras têm dominado os discursos, pronunciamentos, reuniões, bate-papos. Mais do que nunca as pessoas precisam ser inteligentes e criativas, com idéias novas, viáveis e produtivas, espírito sistêmico, visão prospectiva e maturidade para negociar conflitos e interesses.

Indivíduos com capacidade de comunicação, espírito de equipe, liderança, percepção da relação custo-benefício e foco em resultados. Gente que tenha iniciativa, vontade de assumir riscos e agilidade na adaptação a novas situações, com disponibilidade e energia para um trabalho árduo. Ufa!!! É claro que não é fácil preencher todos esses requisitos, mas é possível lograr a grande maioria deles.

Pesquisas têm comprovado que todas essas transformações exigidas hoje em dia só ocorrerão quando se ultrapassar a eterna busca da razão e se começar a viver também as emoções. A capacidade de raciocínio precisa estar aliada à boa sensibilidade, ao bom senso crítico. Goleman, em seu “best-seller”, deixa bem claro que, embora haja pontos que determinam o temperamento, muitos dos circuitos cerebrais da mente humana são maleáveis, podem ser trabalhados e, por tanto, temperamento não é destino. A falta de capacidade para lidar com as próprias emoções pode destruir vidas e acabar com carreiras profissionais.

Neste mundo competitivo e individualista, as relações sociais vêm se deteriorando numa velocidade espantosa. O individualismo exacerbado acarreta uma competitividade cada vez maior e essa visão de mundo causa o isolamento e a desintegração da vida em comunidade. Bem numa época em que, paradoxalmente, as pressões econômico-sociais exigiriam maior cooperação e envolvimento entre as pessoas. Precisamos aprender a dominar habilidades humanas essenciais para lidar com nossas próprias emoções.

Dirigir pessoas exige capacidade de entendê-las e respeitá-las. Isso só é possível se quem lidera é inteligente. Define-se inteligência como a habilidade que as pessoas têm para adaptar-se às diferentes situações e, também, modificá-las. Inteligência é participação e trabalho não pode significar sofrimento. Idéias e soluções criativas dependem de pessoas que sentem prazer em trabalhar.

Muitas organizações têm se preocupado com a reengenharia e se esquecem de investir no capital humano. No que se refere a mudanças, é preciso lembrar dois aspectos: o racional e o emocional. O racional é todo conhecimento que precisa ser transmitido, os argumentos da mudança. Mas é o aspecto emocional que faz com que as pessoas efetivamente partam para a ação. As lideranças das empresas deveriam trabalhar mais o lado emocional dos funcionários. Numa comunidade qualquer, não é a entidade governante que faz mudanças, são os seus membros.

A importância dos relacionamentos para tornar as carreiras mais dinâmicas e promover o crescimento dos negócios é indiscutível e centra-se na filosofia orientadora da empresa. As informações precisam ser compartilhadas por todos os que desejam “sentir o que a empresa sente”. E para que isso ocorra é necessário que o processo de comunicação seja perfeito. É exatamente nesse ponto que entra a Programação Neurolinguística (PNL) como técnica coadjuvante para a felicidade pessoal e no trabalho. A PNL foi criada a partir da observação do ser humano, seus anseios, dúvidas e certezas. Em qualquer contexto, a qualidade de nossos relacionamentos depende do âmbito em que eles ocorrem e do tipo de nossa comunicação nesse contexto. Qualquer atividade de liderança está intimamente ligada à comunicação eficiente, ou seja, que alcançou o receptor e gerou a resposta desejada.

A Programação Neurolinguística é um conjunto de ferramentas e técnicas de comunicação, por meio do qual se levam muito em consideração fatores que determinam a inteligência emocional de um indivíduo, sua sensibilidade, capacidade de percepção, intuição e flexibilidade. A PNL permite que possamos aprender e modificar modelos de comunicação interpessoal e intrapessoal em pouco tempo e de maneira eficaz. Permite, também, o autoconhecimento, que gera maior inteligência.

A qualidade do sucesso na liderança depende da qualidade das habilidades pessoais de se comunicar e da qualidade da relação durante o processo comunicativo. É importante expressar nossos posicionamentos e objetivos com clareza, gerando uma atmosfera de confiança, com habilidade para influenciar nosso interlocutor. Saber reconhecer sinais verbais e não-verbais, distinguir qualidades de voz e entonação, conhecer estratégias e modelos de negociação, utilizar a criatividade para a solução de problemas, são alguns dos caminhos que a PNL oferece.

Na nova ordem econômica, o que vai contar é o profissional capaz de se autogerenciar e de gerenciar os outros.

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